Dicas de Construção - Por João Rubens Mano
Confira um pouco sobre como construir aeromodelos através das dicas de João Rubens Mano, além de conhecer um pouco mais sobre este aeromodelista experiente!
Desde menino João já construía modelos a elástico. Com o passar do tempo, ele tomou conhecimento dos aviões controlados a cabo (U-control), logo depois, passando ao rádio. Inclusive, para obter uma maior experiência, ele chegou a fazer aulas com instrutores quando começou a praticar os primeiros vôos.
“Embora algumas pessoas consigam aprender sem a ajuda de instrutores, acredito que tendo alguém para orientar o novato só trás benefícios, tais como maior segurança no aprendizado, forma correta de se aprender a voar e também se economiza muito dinheiro uma vez que as quebras dos modelos são bem menores”, avalia João sobre as aulas. Hoje, ele participa de encontros de aeromodelistas que são promovidos para congregar o pessoal, trocar idéias e desenvolver aptidão na pilotagem através da aplicação de provas de acrobacia aérea.
Desde menino João já construía modelos a elástico. Com o passar do tempo, ele tomou conhecimento dos aviões controlados a cabo (U-control), logo depois, passando ao rádio. Inclusive, para obter uma maior experiência, ele chegou a fazer aulas com instrutores quando começou a praticar os primeiros vôos.
“Embora algumas pessoas consigam aprender sem a ajuda de instrutores, acredito que tendo alguém para orientar o novato só trás benefícios, tais como maior segurança no aprendizado, forma correta de se aprender a voar e também se economiza muito dinheiro uma vez que as quebras dos modelos são bem menores”, avalia João sobre as aulas. Hoje, ele participa de encontros de aeromodelistas que são promovidos para congregar o pessoal, trocar idéias e desenvolver aptidão na pilotagem através da aplicação de provas de acrobacia aérea.
João julga o modelismo em geral, no Brasil, pouco conhecido. Segundo ele, até pouco tempo era uma atividade elitizada, ao alcance de poucas pessoas. Já hoje, embora não se possa dizer que é um esporte barato, ele considera o modelismo mais acessível. “Muitos materiais e componentes já são fabricados no Brasil. De nada adianta a divulgação se os interessados não conseguem ter acesso ao esporte”, comenta.
Quando pilota um de seus aeromodelos que, literalmente, saíram do papel, montados a partir de uma planta baixa, peça por peça, e os vê funcionando perfeitamente, João diz que a sensação que sente é impossível de descrever. “Acho que seria mais ou menos como você comer os frutos de uma árvore que você mesmo plantou”, define.
Para a construção dos aeromodelos, como diz João, as ferramentas são muitas! Elas variam de acordo com o tipo de modelo que cada um aprende a construir e com sua capacidade de investir dinheiro em uma oficina. Um modelo pode ser construído apenas com uma serra de trabalhos manuais, um estilete afiado e algumas lixas de madeira, mas João diz que é muito mais fácil possuir serras e lixadeiras elétricas.
O surgimento de novas tecnologias trouxe, também, para o aeromodelismo, maior facilidade na construção dos modelos. Segundo João, duas áreas tecnológicas deram um grande avanço no aeromodelismo. Uma delas é a microeletrônica, que possibilitou a construção de equipamentos de radiocontroles nem menores, mais leves e com muito mais recursos para controlar. A outra área é a que possibilita a criação de compostos químicos que possibilitaram a criação de fibras sintéticas (de vidro e carbono) e as resinas epóxi.
João ainda continua explicando que, apesar de a fibra de vidro ser mais pesada do que a madeira, possibilitou a montagem "em série" de aeromodelos idênticos, ou seja, com as mesmas características de vôo. Já as resinas epóxi possibilitaram novos tipos de colagem mais resistentes e de secagem mais rápida. “Hoje é comum as fuselagens dos modelos serem feitas de fibra de vidro dispensando o árduo trabalho da montagem em madeira que leva muito tempo para ser feita e é bem mais frágil”, completa.
Para construir um aeromodelo, João diz que depende de inúmeros fatores para saber quanto tempo leva até sua finalização. Para ter uma idéia, João arrisca a seguinte classificação:
Aeromodelos treinadores simples pré-montados (ARF - Already Read to Fly) – ou quase prontos para voar: Modelos comprados já com pintura pronta, fuselagem e asas prontas. Bastando colar as duas metades da asa e o grupo de cauda ( Profundor e Leme de direção) e depois instalar os demais componentes e acessórios. Motor,rádio, tanque de combustível, trem de pouso e comandos internos de controle. O tempo vai de algumas horas para um construtor experiente até alguns dias para um novato com supervisão.
Aeromodelos em Kit com todas as peças de madeira já cortadas - Uma semana para um construtor experiente e um mês ou mais para um novato com supervisão.
Aeromodelos construídos a partir da planta baixa: Um mês para um construtor experiente e dois ou mais meses para um novato com supervisão.
“Chamo atenção mais uma vez, para dizer que esses períodos são apenas ‘chutômetros’, porque é impossível determinar com exatidão dados os diversos fatores envolvidos. Só para exemplificar, eu mesmo que não me considero um construtor experiente, já voei um modelo feito ‘na planta’ em apenas quatro dias! Por outro lado existem colegas que compram um Kit e levam três meses ou mais para montá-lo”, reforça.
Na opinião de João, qualquer um que tenha um mínimo de habilidade manual pode sim construir um aeromodelo, porém, aqueles que têm o "dom" certamente produzirão modelos bem melhores. “É como na escola, entre todos os que conseguem se formar, sempre tem uns que chegam lá com mais facilidade, enquanto outros têm que ‘ralar’ muito!” finaliza.
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