Tomara que não esqueçam de bater as fotos de DOMINGO... :P
Mais uma vez (devido a problemas no trabalho) não pude comparecer na pista neste sábado, porém a galera marcou presença e foram muitos vôos (e algumas quedas) na nossa pista provisória da "M" Norte
Vamos às fotos...
Este é o... Que avião estranho!! :P De quem será?
É claro, tinha que ser do Reges!!!
O filho do Wesley e o Cessnão elétrico
Irlândio e a Asinha
Irlândio e o Cessninha
Fernando e sua criação
Fernando curtindo o espaço aéreo e terrestre!
Aviões no chão, prontos pra voar!
Aviões no chão, e o papo rolando!
A galera curtindo os vôos
Por hoje é só pessoal, amanhã tem mais!!!!
Postarei as lenhas (João e Wesley) junto com as de amanhã!!!! (Se houverem, claro...)
Ao usar araldite Hobby 10 minutos acrescente sempre 15% a mais de resina do que endurecedor. Priemiro que fica bem mais rigido e seguro. Segundo que para fazer o acabamento é bem mais fácil de lixar.
Dica 02: Varetas de freijó...
O emprego de varetas de freijó na extrutura de longarinas da asa e na fuselagem garante um acabamento e rigidez de primeira. Ela é leve, maleável, resistente a torções e fácil de trabalhar.
As dicas anteriores fazem parte de uma serie de testes que Fredkishi faz na construção de aeromodelos.
Dica 03: Dope Alternativo...
Compre laca( Vendida nas lojas de tintas e materiais de marcenaria) e acrescente à mesma uns 50 gramas a mais de goma laca. Misture e pronto. É excelente para tampar poros.
Em ref. ao DOPE: Usa-se este material em entelamentos e como tampa poros, podendo ser usado junto com talco ou pó de balsa, para este fim. Para o preenchimento de pequenas aberturas que não requerem esforços, pode-se misturar maizena à mistura.
Dica 04: Aprendendo a fazer seu proprio modelo...
Esta dica fala sobre proporções, distribuição de peso, vôo e impulsão de um modelo catapultado.
Talvez você necessite ter uma planta, ou pelo menos uma ideia, mas construa um modelo de balsa 1/16 para as asas e 1/8 para fuselagem (expessura da madeira), pequeno, na escala de 1:100 e mais ou menos com 20cm de envergadura. Teste-o como planador. Respeite uma distância de 1/2 da sua envergadura a distância entre o bordo de fuga da asa para o bordo de ataque do profundor. O tamanho do profundor será 1/3 da sua envergadura e 1/2 da corda da asa será sua largura. Trime-o a 1/3 do bordo de ataque da asa e coloque chubinho no bico para seu balanceamento. Acrescente no final 5% a mais para seu planeio de 45 graus.
Teste o modelo no seu quarto e acrescente mais um chubinho se for preciso.
Faça na area de CG um pequeno palito de bambu em 45 graus inverso. Este será seu lançador... Prepare seu estilingue com uma pequena madeira de 20cm de comprimento por 2cm de largura e 1 cm de espessura. Faça um furo e acrescente um elástico entrando pelo furo e passando pelo laço do elástico.
Vá pro campo de mais ou menos 40 metros de raio e veja a posição do vento. Arremesse o modelo num ângulo de 60 graus pra cima. Bons vôos!
Obs: As medidas de expessura sugeridas em frações normalmente referem-se a frações da polegada.
Dica 05: Epoxi rápida
Bom para o Araldite 24h ficar mais rápido ou seja colar em 5h acrescente um pouco mais de endurecedor 10% a mais e deixe a peça a ser colada por 1h na geladeira ou frezer o frio, o endurecedor e a umidade vai acelerar o processo.
Dica 06: Para proteger o local do tanque contra o ataque do alcool e oleo...
Basta dissolver uma parte de araldite 15 minutos com acetona, na quantidade suficiente para passar em todo local desejado e manusear por toda superficie. Passe com um pincel de sedas macia, vai ficar um espetáculo
Dica 07: Cianoacrilato lento...
acrescente um pouco de bicarbonato de sódio ao mesmo.
Dica 08: Disco de corte alternativo.
Muitos aeromodelistas usam a Dremell para construir e consertar seus modelos de plasticos ou kits. O uso de brocas e discos de cortes são frequentes. A compra destes exige o desembolso de R$ 10,00 ou mais a depender da sua utilização. Quer gastar R$ 1,00 num disco de corte de 1 polegada de diâmentro, feito de aço e com precisão de milimetro de espessura?
Vá uma loja de briquedos importados da china, estas lojas de um real. Lá, procure uns carrinhos de fricção feitos de latão. Bom, desmonte o carrinho para apenas utilizar duas engrenagens de aço que existem para acionar a fricção das rodas e helices. Ganhou dois discos de aço para sua Dremell por R$ 1,00.
Fredkishi fez testes de rigidez e registencia. No quesito segurança recomenda o uso para balsa de qualquer espessura, compensados de até 10mm, usar em dremell com o pino que é usado para os discos de corte e deve-se travar com a ferramenta recomendada que já vem na dremell. Até o momento em que me enviou a dica ele apenas precisou trocar por desgaste (ou seja, não enfrentou quebras). Deve-se obrigatoriamente usar OCULOS DE PROTEÇÃO e não cortar metal e derivados (pois o disco não é próprio para isso).
Eu acrescento que é também interessante procurar discos de corte de outras marcas que não a dremel. Em algumas lojas pode-se encontrálos a preços bem mais acessíveis, mas lemvre-se que quebram mais fácil e desgastam rapidamente. Os discos alternativos de Fredkishi podem ser uma opção muito melhor para cortes leves, pois são mais difíceis de quebrar.
Dica 09: Onde comprar discos e brocas diferentes...
Comprar discos de corte em lojas especializadas em material odontologico. Lá encontraremos brocas de tungestênio, discos de varios tamanhos, pedras de esmerilharmento de diversos granulos e a mais variadas formas de florar ideias.
Esta planta é muito especial... Trata-se do Quark, um avião muito dócil porém acrobático pra motores miudos (.15 glow ou 2822 elétrico)... Pode ser feito em balsa ou isopor! Voa muito bem!!
Hoje vamos começar a detalhar os princípios de funcionamento e pilotagem dos helicópteros, de forma a ajudar o pessoal que voa helimodelo também!!
Vamos à matéria:
Helicóptero R/C, Princípios Básicos
Uma aeronave motorizada com superfícies de cauda e asas fixadas (leia-se, avião) move-se impulsionada no ar pelo impulso produzido pela hélice. O movimento para frente resulta na flutuação sob a ação do vento que, no giro, produz a ascensão; o modelo decola e voa .
Em contraste com uma aeronave de asa fixa o helicóptero não requer nenhum movimento para frente. A asa toma forma de uma asa gigante e rotativa que é montada sobre a fuselagem. Aí está explicado porque um helicóptero é também classificado com uma aeronave de asa rotativa.
Controlando um helicóptero R/C
A mais importante diferença entre um helicóptero e um modelo de asa fixa é o fato de que a parte do modelo que produz o empuxo rotor principal é ao mesmo tempo o mais importante meio de controle do equipamento.
Funcionamento aerodinâmico de um helicóptero
I- Pouso e decolagem - Controlada pela mudança de velocidade do rotor ou pelo ângulo de incidência (pitch ou passo variável) das pás do rotor principal . No transmissor é utilizado o stik do acelerador para controlar o pitch.
II- Roll (movimento ao redor da linha central da fuselagem) controlado por uma inclinação lateral das pás do rotor principal. No Transmissor é o stik de aileron.
III- Pitch - axis (movimento ao redor do eixo lateral) controlado por uma inclinação para frente e para trás da pá do rotor principal. (No transmissor é o stik de profundor).
IV- Y (movimento ao redor do eixo principal ) controlado pela variação do ângulo de incidência (pitch) das pás do rotor de cauda . (No transmissor é o stik de comando de leme).
Rotor principal com controle do passo coletivo (colletive pitch). Passo coletivo é o termo usado para o método do controle do rotor principal no qual o ângolo de incidência (pitch) de todas as pás do rotor podem ser alterada simultaneamente. Neste caso, a velocidade vertical do modelo (para baixo e para cima) é controlada pelo ângulo de incidência das pás do rotor. E o motor move constantemente com uma velocidade rotacional fixa.
1- Rotor Principal: Semelhante a uma asa convencional, as pás do rotor são perfiladas (tem seção de aerofólio) e são desenhadas num ângulo especial em relação ao aerofólio. Quando o rotor gira, o ar sobre as pás produz sustentação. As pás do rotor principal alcançam uma rotação que somada a uma posição angular, produzem a sustentação gravitacional suficiente. O helicóptero decola e voa.
Se o empuxo e o peso são os mesmos, o helicóptero se mantêm a uma altitude chamada Hover (pairar). Se o empuxo é reduzido, o equipamento perde altitude .
2-Pás do Flybar: Tanto a calibragem do rotor principal como o do rotor de cauda podem ser variadas no sentido de controlar o helicóptero. No rotor principal existe um conjunto de pás conhecido como rotor auxiliar (fly-bar), que auxilia os movimentos do rotor principal.
3-Pás do Rotor principal: São usados vários tipos de materiais, como nylom, aluminio, carbono, etc....Não é permitido o uso de pás de qualquer tipo de metais.
4-Carenagem: São usados vários tipos de materiais, como nylon, aluminio, fibra de vidro, carbono, etc....
5-Mesa do R/C: é fixado o receptor, bateria e Gyro.
obs:
Gyro: Giroscópio é um estabilizador eletrônico que estabiliza o helicóptero do efeito torque do motor. Gyros eletrônicos piezo e Heading-hold-mode, podendo fazer vôo de ré sem sair de cauda. As últimas novidades está sendo gyros que direcionam por satélites, com precisão absoluta.
6-Bateria: Que fornece a energia para os servos, gyro e receptor.
7-Servos: São micro motores que movimenta os comandos.
Como existem seis funções principais, um helicóptero precisa de um sistema de rádio controle de no mínio seis canais. Com mais canais e servos tem a facilidade de mixar comandos de leme com acelerador e passo.
8-Tanque de combustivel:
9-Motor:
A - Motores elétricos a baterias, Motores 2 tempos Glow e metanol, Motores 2 tempos a gasolina, Motores 4 tempos glow e metanol e recentemente experiencias c. em turbinas a querozene.
B-O motor gira, ambos, o rotor principal, e o rotor de cauda, através de uma correia auxiliar ou um cardã, trabalhando através de uma embreagem centrifuga e de um conjunto de engrenagens com redução.
10-Trem de pouso
11-Capa da ventoinha: onde vai o ventilador de resfriamento do motor.
12-Chassis: São usados vários tipos de materiais, como nylom, aluminio, carbono, etc....
13-Bailarina: controle do passo ciclico , ou é a conexão dos comandos entre o chaxis e o rotor que está girando. Controlando o rotor principal através da BAILARINA
Exemplo: Para voar para frente, para trás, ou para os lados, o disco do plano principal têm que ter uma angulação na direção desejada de vôo. É tecnicamente muito difícil inclinar totalmente o eixo do rotor, então uma alternativa através de um método equivalente é usando o ângulo de incidência (pitch) das pás do rotor principal é alterado de uma tal forma que o ângulo varia de acordo com a posição das pás. Isto é conhecido como uma variação cíclica do passo, e resulta numa distribuição desigual sobre o disco do rotor.
O passo de cada pá do rotor altera durante cada rotação ou ciclo, e recebe o nome de controle do passo cíclico. A bailarina (swasplate), ligada ao eixo do rotor principal, é capaz de mover em todas as direções, eeste é o meio pelo qual os movimentos são transmitidos para o rotor principal A bailarina é controlada pelo servo do eixo-roll (ailerom e profundor)e pelo servo do pitch (coletivo).
Exemplo de Funcionamento da Bailarina
14-Estabilizador Horizontal
15-Tubo de cauda
16-Estabilizador Vertical
17-Rotor de cauda: Compensação de torque. A força produzida pelo motor é transmitida para o rotor principal , produzindo um movimento rotacional chamado torque. O torque do rotor força a fuselagem a rodar na posição oposta a do rotor principal.
Por exemplo se o rotor está rodando no sentido anti-horário a fuselagem tenderá a rodar no sentido horário. Esse movimento rotacional é indesejádo e tem que ser corrigido. A força de correção é suprida pelo de cauda tem que estar localizado no final da fuselagem (cauda) . As pás do rotor de cauda tem o mesmo perfil do rotor principal e produz uma força que é lateral . O empuxo do rotor de cauda neutraliza o torque do rotor principal e impede o giro da Fuselagem. Funciona também como leme.
Foi um sábado de muitos vôos na nossa pista provisória da "M" Norte.
Infelizmente não pude comparecer, mas a galera que esteve lá mandou as fotos!
Pelo jeito houve mais uma queimada na região, o que causou alguns problemas e algumas fotos (no mínimo) interessantes. Tivemos também a presença de mais um avião do João microvôo... Não sei se voou, mas que é interessante, é!
Vamos às fotos:
O rasante do Irlândio
Irlândio e o Cessninha
Reges e o Tucaninho
Carlinhos preparando o Tucaninho pra vôo
Claudio PT2COB se preparando pra entrar no circuito de vôo
Sem coisas estranhas na foto desta vez...
Enquanto isso, lá encima a bagunça aérea reina!
Olha a cara de felicidade dos pilotos
Porém a nuvem negra de fumaça chega para tentar atrapalhar...
Caiu um avião ou algo assim? Não! É o nosso cerrado pegando fogo mesmo!
Mas não é um foguinho no mato que derruba o ânimo do aeromodelista!
Aqui Reges mostra como se faz, e enfrenta a fumaça!
Reges com o avião na mão, após o vôo heróico...
Cara, a coisa tava feia!
Visão geral da galerinha do sábado...
Abraços a todos, lembrando que amanhã (domingo) tem mais, a partir das 14:00 na pista da "M" Norte
Confira um pouco sobre como construir aeromodelos através das dicas de João Rubens Mano, além de conhecer um pouco mais sobre este aeromodelista experiente!
Desde menino João já construía modelos a elástico. Com o passar do tempo, ele tomou conhecimento dos aviões controlados a cabo (U-control), logo depois, passando ao rádio. Inclusive, para obter uma maior experiência, ele chegou a fazer aulas com instrutores quando começou a praticar os primeiros vôos.
“Embora algumas pessoas consigam aprender sem a ajuda de instrutores, acredito que tendo alguém para orientar o novato só trás benefícios, tais como maior segurança no aprendizado, forma correta de se aprender a voar e também se economiza muito dinheiro uma vez que as quebras dos modelos são bem menores”, avalia João sobre as aulas. Hoje, ele participa de encontros de aeromodelistas que são promovidos para congregar o pessoal, trocar idéias e desenvolver aptidão na pilotagem através da aplicação de provas de acrobacia aérea.
João julga o modelismo em geral, no Brasil, pouco conhecido. Segundo ele, até pouco tempo era uma atividade elitizada, ao alcance de poucas pessoas. Já hoje, embora não se possa dizer que é um esporte barato, ele considera o modelismo mais acessível. “Muitos materiais e componentes já são fabricados no Brasil. De nada adianta a divulgação se os interessados não conseguem ter acesso ao esporte”, comenta.
Quando pilota um de seus aeromodelos que, literalmente, saíram do papel, montados a partir de uma planta baixa, peça por peça, e os vê funcionando perfeitamente, João diz que a sensação que sente é impossível de descrever. “Acho que seria mais ou menos como você comer os frutos de uma árvore que você mesmo plantou”, define.
Para a construção dos aeromodelos, como diz João, as ferramentas são muitas! Elas variam de acordo com o tipo de modelo que cada um aprende a construir e com sua capacidade de investir dinheiro em uma oficina. Um modelo pode ser construído apenas com uma serra de trabalhos manuais, um estilete afiado e algumas lixas de madeira, mas João diz que é muito mais fácil possuir serras e lixadeiras elétricas.
O surgimento de novas tecnologias trouxe, também, para o aeromodelismo, maior facilidade na construção dos modelos. Segundo João, duas áreas tecnológicas deram um grande avanço no aeromodelismo. Uma delas é a microeletrônica, que possibilitou a construção de equipamentos de radiocontroles nem menores, mais leves e com muito mais recursos para controlar. A outra área é a que possibilita a criação de compostos químicos que possibilitaram a criação de fibras sintéticas (de vidro e carbono) e as resinas epóxi.
João ainda continua explicando que, apesar de a fibra de vidro ser mais pesada do que a madeira, possibilitou a montagem "em série" de aeromodelos idênticos, ou seja, com as mesmas características de vôo. Já as resinas epóxi possibilitaram novos tipos de colagem mais resistentes e de secagem mais rápida. “Hoje é comum as fuselagens dos modelos serem feitas de fibra de vidro dispensando o árduo trabalho da montagem em madeira que leva muito tempo para ser feita e é bem mais frágil”, completa.
Para construir um aeromodelo, João diz que depende de inúmeros fatores para saber quanto tempo leva até sua finalização. Para ter uma idéia, João arrisca a seguinte classificação:
Aeromodelos treinadores simples pré-montados (ARF - Already Read to Fly) – ou quase prontos para voar: Modelos comprados já com pintura pronta, fuselagem e asas prontas. Bastando colar as duas metades da asa e o grupo de cauda ( Profundor e Leme de direção) e depois instalar os demais componentes e acessórios. Motor,rádio, tanque de combustível, trem de pouso e comandos internos de controle. O tempo vai de algumas horas para um construtor experiente até alguns dias para um novato com supervisão.
Aeromodelos em Kit com todas as peças de madeira já cortadas - Uma semana para um construtor experiente e um mês ou mais para um novato com supervisão.
Aeromodelos construídos a partir da planta baixa: Um mês para um construtor experiente e dois ou mais meses para um novato com supervisão.
“Chamo atenção mais uma vez, para dizer que esses períodos são apenas ‘chutômetros’, porque é impossível determinar com exatidão dados os diversos fatores envolvidos. Só para exemplificar, eu mesmo que não me considero um construtor experiente, já voei um modelo feito ‘na planta’ em apenas quatro dias! Por outro lado existem colegas que compram um Kit e levam três meses ou mais para montá-lo”, reforça.
Na opinião de João, qualquer um que tenha um mínimo de habilidade manual pode sim construir um aeromodelo, porém, aqueles que têm o "dom" certamente produzirão modelos bem melhores. “É como na escola, entre todos os que conseguem se formar, sempre tem uns que chegam lá com mais facilidade, enquanto outros têm que ‘ralar’ muito!” finaliza.
Na última matéria sobre motores a jato, falamos dos motores normais à turbina. Mas como em aeromodelismo são vários os tipos de motores disponíveis, resolvi contar a vocês sobre mais alguns tipos..
O Mais comum e o único viável é o...
MOTOR PULSOJATO
Exemplo de motor Pulsojato
O motor pulso jato foi inventado por Karavodine em 1908 e aperfeiçoado e patenteado pelo engenheiro alemão Paul Schmidt em 1931. Após inúmeros testes e novos aperfeiçoamentos em 1942 o motor agora batizado de Schmidt-Argus foi utilizado nos mísseis V-1. Sendo o precursor dos atuais mísseis de cruzeiro.
FUNCIONAMENTO:
Exemplo de funcionamento de um pulsojato
O pulso jato é um motor a jato que funciona utilizando um processo de combustão em pulsos, ou combustão ressonante. O ciclo termodinâmico que mais se aproxima deste funcionamento é o ciclo Lenoir. O ciclo de combustão inicia-se com a admissão de ar através do difusor frontal, aonde o ar mistura-se com o combustível , que é injetado ou aspirado do bico injetor. A mistura ar-combustível atravessa a válvula "margarida", penetra na câmara de combustão e em contato com a faísca elétrica da vela de ignição ou com as paredes já aquecidas e entra em combustão. Devido a combustão ocorre o aumento de pressão na câmara, com isso a válvula "margarida" fecha impedindo a entrada de ar, os gases de combustão então são expelidos pelo tubo de escape, surgindo assim a força propulsora.
Os ciclos no pulso jato ocorrem numa frequência de combustão que depende exclusivamente de seu comprimento, apresenta um consumo de combustível típico de 1,2 a 1,5 Kg/h por Kgf de empuxo dependendo do combustível e do regime de vôo. Quanto maior a frequência de combustão mais elevado será o seu rendimento. Os motores Argus dos mísseis V-1 apresentavam uma frequência da ordem de 40 Hz, enquando que um pulsojato para aeromodelismo podem chegar a frequências de 200 Hz.
Componentes típicos de um pulsojato comum
Pulsojato desmontado.
O pulso jato apresenta um pequeno número de componentes, sendo apenas um, a válvula ressonante, o único componente móvel, proporcionando um motor livre de manutenção ou necessidade de lubrificação.
1. Câmara de combustão - local onde ocorre a combustão da mistura ar combustível
2. Tubo de escape - permite o escape dos gases de combustão, sua expansão e geração de empuxo
3. Difusor - proporciona admissão de ar e combustível na câmara de combustão
4. Válvula - é uma válvula ressonante que controla a admissão da mistura ar combustível na câmara de combustão
5. Suporte da válvula - apoia a válvula resonante
6. Vela de ignição - proporciona energia para ignição
(somente funciona na ignição/partida do motor)
7. Injetor - pulveriza o combustível
Sobre os combustíveis
O pulso jato é multicombustível, ele pode trabalhar com metanol, etanol, gasolina, querosene, gás
natural, butano ou propano.
O maior rendimento é obtido com utilização de gasolina.
O álcool proporciona baixo rendimento. Experimentalmente em pulso jatos para
aeromodelismo verificou-se que aditivos como o nitrometano influenciam muito pouco no rendimento do motor.
Motores Pulsojato e o Aeromodelismo
Em 1946 o primeiro pulso jato comercializado foi o Dyna-Jet, desenvolvido pelos americanos William L. Tenny e Charles B. Marks baseados no motor Schmidt-Argus . Sendo logo seguido por outros modelos como os OS type II e os Tiger Jet M-1 e M-2 de fabricação japonesa, o MEW 307 de fabricação americana, o inglês Decojet, inclusive alguns modelos soviéticos entre outros.
Todos estes pulso jatos para utilização em aeromodelismo foram inicialmente utilizados em aeromodelos controlados a cabo, batendo inúmeros recordes de velocidade com velocidades acima de 300 Km/h.
Os pulso jatos para aeromodelismo diferem do motor original Argus-Schmidt, apenas pelo fato do combustível ser aspirado pelo difusor e não injetado por pressurização do tanque de combustível. O pulso jato foi utilizado pela primeira vez em um aeromodelo rádio controlado na década de 50 pela empresa sueca Saab, no desenvolvimento de seu caça supersônico o Saab J35 Delta Dragon, este pulso jato que fornecia 5,5 libras de empuxo estático foi instalado num aeromodelo na ecala 1/7 do Delta Dragon para testar o conceito de asa em duplo delta. Todo pulso jato pode ser instalado em aeromodelos de rádio controle, e para o controle de empuxo, basta utilizar uma válvula acionada por servo para o controle de combustível, embora isto permita uma variação de apenas 30% em relação ao empuxo total.
Video de um avião delta com DOIS Pulso-Jatos (Como eu disse na matéria anterior, tem doido pra tudo!)
Outro vídeo, desta vez com um pulsojato só...
E mais um, agora com um Bobcat 50
Como vocês perceberam, esse treco é MUITO barulhento!!! Mas é muito louco!!!
Abraços a todos e até semana que vem!!! Ainda não sei o que vou postar, mas acho alguma coisa até lá! (Estou aceitando sugestões!)
Foi um fim de semana de muitos vôos, risadas, quedas, papo e muita diversão na nossa pista (agora provisória) da "M" Norte!
Sim, a pista se tornou provisória, pois estamos nos processos finais de licenciamento ambiental da pista nova! Tudo indica que muito em breve (muito mesmo!) estaremos voando lá!
Neste fim de semana, embora o vento não estivesse ajudando muito, contamos com a presença de vários aeromodelistas e também do grande público! Foi mais um fim de semana de pista cheia!
Penamos com o motor do Extra 27% do Pedrinho, pena que não voou, mas em breve teremos o bichinho subindo!
Tivemos também a sorte de ver o Extra do Peixoto quase pronto pra voar! Semana que vem ele voa...
Bem, vamos às fotos (Fotos by Sacatrapo! :P)
Um mexicano qualquer que apareceu na pista pra voar...
Pô Wesley, achei que meu óculos era exagerado, mas esse seu chapéu...
Zé Carlos chamando a atenção do Público Feminino com o Cessninha Rosa
Wesley "El Sombrero" e seus dois aviões
Sacatrapo (By Irlândio) e seu... Seu... Qual o nome desse avião que o João fez?
Papelada da pista nova, quase tudo pronto...
Irlândio e o Super Bandit
Cláudio PT2COB, O Albatroz e algo muito estranho...
Alguém tem uma moeda aí?
Reges e o T-34 Mentor
Cláudio empurrando o Albatroz pra pegar no tranco...
Carlinhos e o Tucaninho elétrico
João e as Asinhas
O Mini Ultimate .46 em meio à bagunça do Tabajara
O Extra 230 (Muito bem feito por sinal) do Peixoto
Cláudio PT2COB e as Crianças
O Pessoal apanhando pra fazer o motor do Extra do Pedrinho pegar...
Ficou pra próxima... :(
Tucano e Skymaster do Pedrinho
T-34 do Reges
Albatroz iluminado do Wesley
Rodrigo se preparando pra decolar
Tabajara e a asinha elétrica
Pra quando é o menino? ACADEMIA MEU FILHO!!!!
Peixoto e uma raridade... Um Manicaca I VCC... Acho que dá pra recuperar, este avião deve ter uns 30 anos
Visão geral da galerinha 1 - Ao fundo esquerdo, veículo destinado a transportar quem fala mal do aeromodelismo
Visão geral da galerinha II
No mais, essas foram as melhores!
Mais uma vez agradecemos a todos os que compareceram na pista neste fim de semana...