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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Dica da Semana - Velas para motores GLOW

Muitas vezes nos deparamos com um motor que não está pegando direito, ou um motor que não pega de jeito nenhum, um motor que não pega regulagem, que apaga à toa e etc.. Muitas vezes pensamos que é o motor que é ruim, mas na maioria das vezes a culpada é a vela.
 
O Problema é que muitas vezes, sequer estamos utilizando a vela certa para o nosso motor. Para resolver este problema estamos listando as velas mais utilizadas e suas respectivas aplicações.

 Vela : A3
Temperatura da vela: Médio-Quente
Aplicação: Amaciamento, Pequenos Motores (.32 ou menores)

Vela : No.8

Temperatura da Vela:  Média-Fria
Aplicação: Uso Geral
Tipos de Motores : A Maioria dos motores O.S.Engines
 
Vela : A5
 

Temperatura da Vela: Média
Motores maiores (.60 ou mais) ou com alto percentual de nitrometano
Tipos de Motores : 61FX, 140RX, BX-1 e BGX-1

Vela : F
 Temperatura da Vela: Quente
Tipos de Motores :  Todos os motores 4 Tempos ou de cilindrada excessiva (Acima de 1.50)

Vela :P8

Tipos de Motores : A vela P8 é produzida especialmente
para os motores Rotatórios 49PI O.S.Wankel (Rotary).
 
E o que são velas quentes? e velas frias?

Os termos são relativos; esta vela é mais quente do que aquela ou mais fria do que
aquela outra.
De um modo geral, pode definir-se como vela quente aquela que permite que maior
quantidade de mistura atinja o seu filamento.
A característica que mais influencia a temperatura de uma vela é a maior ou menor
área do filamento exposta ao combustível. Quanto maior for a área exposta, maior
quantidade de mistura será aquecida.
Também uma massa maior de arame do filamento reterá mais calor, mantendo mais
facilmente a temperatura na explosão seguinte.

Se a espiral do filamento se encontrar muito próxima das paredes da cavidade,
deixará irradiar calor para o canhão e a vela será mais fria.
Se o corpo da vela for dourado ou niquelado, o calor refletirá e a vela será mais
quente.

Em certas circunstâncias de trabalho, o filamento pode deslocar-se dentro da
cavidade, aproximando-se a um dos lados, ou comprimindo-se para dentro. Nestes
casos, a vela tornar-se-á mais fria.
Esta constitui mesmo uma solução de emergência para ajustar a temperatura de uma
vela. Puxando ou empurrando ligeiramente o filamento, torna-se a vela mais ou menos
quente.

Assim, e sintetizando, os principais elementos da vela que determinam a sua posição
na escala de temperaturas são os seguintes:

1 - O diâmetro e o comprimento do arame que constitui o filamento;
2 - O diâmetro da espiral do arame e o diâmetro da cavidade em relação ao
da espiral;
3 - A posição do filamento dentro da cavidade.

A vela é demasiado fria ... 
 
 Para concluir que uma vela é demasiado fria, para um dado combustível e
para uma determinada taxa de compressão, verificam-se os sintomas seguintes:

- quando, sempre que se tenta pôr o motor em marcha, as explosões são
fracas e ele não pega. Isto pode ser também início de bateria fraca;
- quando o motor não afina, apesar de se fechar a agulha, emitindo um som
surdo no escape;
- quando o motor baixa de rotação ao desligar da bateria, aumentando o
número de r.p.m. quando se liga de novo a corrente. Em certos casos, pode
também ser sintoma de que a vela está defeituosa;
- quando o motor, em voo, se for afogando progressivamente. Isto dá-se em
virtude do aumento de arrefecimento da vela em presença da corrente de ar.

A vela é demasiado quente ...

Se a vela é demasiado quente para as restantes condições existentes, podem
verificar-se os seguintes sintomas:

- no arranque, o motor pateia, invertendo a rotação. Sintoma idêntico se verifica
quando se fornece 2 vóltios a uma vela de 1,5;
- ao apertar a agulha, de modo a empobrecer a mistura, o motor não atinge
gradualmente o máximo de rotações. Quando em voo, a mistura torna-se rica,
repentinamente.
- o motor tende a sobreaquecer e a baixar de rotações (ratear do escape),
embora tenha sido regulado com a mistura ligeiramente rica;
- o escape emite cacarejos agudos (som de frigir ovos), sobrepondo-se ao som
normal do motor. Nestas circunstâncias, está a dar-se pré-ignição, ou
detonação, o que provoca perda de potência, enorme sobreaquecimento e
um desgaste anormal, que pode levar à destruição do motor.
 
Dicas da dica:
- Use a vela apropriada para o seu tipo de motor
- Use combustíveis com percentual de
nitrometano moderado, a não ser que seja
essencial para competição.
- Não rode seu motor com mistura muito pobre
ou deixe a bateria conectada enquanto faz
ajustes na agulha.
- Use combustível com o menor percentual de
nitrometano possível.

Quando trocar:

Fora à hora em que ela queima, uma vela deve ser trocada quando seu desempenho não é mais satisfatório ou:

- O fio do filamento se deformou.
- A superfície do filamento se tornou enrugada e branca.
- Materiais estranhos estão aderidos ao filamento e o corpo da vela está oxidado,
- O motor tende a morrer em marcha lenta.
- A partida ficou mais difícil.

Esta dica ficou meio longa, mas velas são assim mesmo... Complicaaaadas... :P

Abraços a todos

7 comentários:

  1. Gostei da matéria. Eu já li anteriormente sobre velas glow, mas sempre é bom ler novamente, porque sempre esclarece melhor algum detalhe.

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  2. Boa matéria,tirou minhas dúvidas sobre o assunto.

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  3. Muito útil essas informações, estava querendo comprar mais velas mais não sabia os significados dos números de cada vela

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  4. otima materia me ajudou muito a entender quase tudo que acontece com os meus dois mores grow trocarei as velas

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  5. muito boa materia me ajudou muito a entender os dificeis estagios do motor grow

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